Dólar abre semana em alta com mercado à espera de Fed e diplomação de Lula
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Em dia de agenda econômica mais fraca no Brasil e no exterior, o dólar abriu com certa volatilidade nesta segunda-feira (12), operando entre altas e baixas, enquanto investidores aguardam pela decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos), que será anunciada na quarta-feira (14).

No cenário doméstico, hoje acontece a diplomação de Luiz Inácio Lula da Silva e Geraldo Alckmin como presidente e vice pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em cerimônia a partir das 14h. A expectativa é que o presidente eleito anuncie novos ministros depois do evento.

Às 09h50, a moeda norte-americana registrava variação positiva de 0,27%, negociada a R$ 5,2594. Veja mais cotações.

Na última sexta-feira, o dólar encerrou o dia em alta de 0,56%, cotado a R$ 5,2450. Com o resultado, a moeda fechou a semana com alta de 0,57%, e passou a acumular alta de 0,82% no mês. No ano, o dólar tem queda de 5,92%.

O que está mexendo com os mercados?

O grande evento do mercado financeiro nesta semana é a decisão de política monetária do Fed. Atualmente, as taxas de juros americana estão entre 3,75% e 4,00% ao ano, após quatro altas de 0,75 ponto percentual consecutivas.

A expectativa do mercado é que o banco central reduza o ritmo de altas e promova um aumento de meio ponto percentual nesta quarta, levando as taxas a um patamar entre 4,25% e 4,50% ao ano.

Também nos Estados Unidos, amanhã acontece a divulgação do Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês), que reflete a inflação oficial do país. A projeção do mercado é de um avanço de 0,3% nos preços, após queda de 0,4% na inflação de outubro.

Na Europa, o Banco Central Europeu (BCE) e o Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês) também anunciam suas novas taxas de juros nesta semana.

No Brasil, o dia é marcado pela diplomação de Lula e Alckmin. Na última sexta-feira, o presidente eleito revelou o nome de seus primeiros ministros, com destaque para Fernando Haddad, que assumirá o Ministério da Fazenda. O mercado aguarda pela divulgação dos nomes que ocuparão as outras pastas.

Mais cedo, o Banco Central do Brasil divulgou mais uma edição do Boletim Focus, que reúne as projeções de economistas do mercado para os principais indicadores econômicos do país. Os especialistas reduziram a estimativa de inflação deste ano de 5,92% para 5,79%. Foi a primeira queda em seis semanas. Para o próximo ano, a previsão ficou estável em 5,08%.

Para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano, o mercado financeiro manteve sua previsão estável em 3,05%. Já para 2023, a previsão de crescimento permaneceu em 0,75%.

Fonte: g1 | Foto: Divulgação.
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