PF prende policial militar encarregado da segurança de Brasília no dia 8 de janeiro; entenda
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BRASÍLIA/RIO DE JANEIRO, 7 Fev (Reuters) – A Polícia Federal do Brasil prendeu nesta terça-feira o policial militar que liderou as operações de segurança em Brasília em 8 de janeiro, quando apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro invadiram prédios do governo, disseram duas fontes familiarizadas com o assunto disse.

O coronel Jorge Eduardo Naime foi alvo da quinta fase de uma operação lançada no mês passado que visa identificar as pessoas que participaram, financiaram ou fomentaram os motins, segundo as fontes, que falaram sob condição de anonimato.

Naime, ex-chefe do departamento de operações da polícia local, é suspeito de omissão no planejamento de segurança, acrescentaram as fontes.

Não foi possível contatar imediatamente Naime ou seus advogados. Questionada sobre detalhes, a Polícia Federal disse que não divulga nomes de pessoas presas ou investigadas.

Eles haviam confirmado em um comunicado anterior que novos ataques foram realizados como parte da investigação sobre a insurreição de 8 de janeiro, quando uma multidão invadiu e saqueou o Congresso, o palácio presidencial e a Suprema Corte.

Eles protestavam contra a derrota de Bolsonaro para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições de outubro e pediam um golpe militar para derrubar Lula e restaurar o líder de extrema-direita.

A polícia disse estar cumprindo três mandados de prisão temporária, um mandado de prisão preventiva e seis mandados de busca e apreensão no Distrito Federal – onde fica Brasília – sob ordens do Supremo Tribunal Federal.

A polícia acrescentou que os alvos das operações foram investigados pelos crimes de “abolição violenta do estado de direito, golpe de estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação, destruição e deterioração de propriedade especialmente protegida”.

Fonte: Reuters | Foto: REUTERS/Adriano Machado.

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