A indicação representa uma ascensão meteórica na carreira do banco. Ao ser alçada ao posto de presidente, ela pulou o cargo de diretoria e vice-presidente.
Mas ela representa também a causa das mulheres no banco, dominado por homens até então. É nordestina, negra e defensora das causas LBGT. Aos 44 anos, ela será a primeira mulher a presidir o banco em dois séculos de História da instituição.
Ela é formada em administração de empresas, com pós-graduação em marketing, liderança e gestão. Antes de ingressar no BB, foi feirante e professora.
Numa rede social para relações profissionais, ela afirma que foi reconhecida pelo desempenho em vendas.
“Além das estratégias para distribuição do crédito, considero como sucesso as estratégias de indução para vendas de produtos de seguridade que, em 2013, me levaram ao cargo de Superintendente Comercial na BB Seguridade”, escreveu.
Nascida em Campina Grande (PB), iniciou sua carreira no Banco do Brasil em 2000, tomando posse na agência Posto da Mata (BA). Assumiu o primeiro cargo de gestão no BB em 2002. Por 10 anos, exerceu diversas funções pelo país, na rede varejo, em agências e superintendências, nas regiões Nordeste, Norte e Centro-Oeste. Gosta de basquete e já jogou na seleção paraibana.
Em 2018, assumiu como executiva na Diretoria de Empréstimos e Financiamentos do BB, onde lidou com gestão do processo de pós-venda dos produtos de crédito destinados a pessoas físicas, que ajudaram a elevar a satisfação dos clientes e reduziram a quantidade de reclamações com procedência no Bacen, em posições de recordes históricos.
Também trabalhou no atendimento e implementação das ações de assistência aos clientes para prorrogação de operações de crédito durante a Pandemia da Covid-19.
Fonte: O Globo | Foto: Divulgação.